O quarto dia da minha Eurotrip 2016 está repleto de fotos lindas com direito à visitas à palácios, museus, jardins e, claro, caminhadas deliciosas pelas ruas de Paris.
Conforme vocês já viram no roteiro da minha viagem, neste day #4 eu fui até a cidade de Versalhes e também passei parte do dia na Cidade Luz.
Bom, o intuito de ir até Versalhes é conhecer o famosíssimo Palácio de Versalhes (em francês: Château de Versailles).
Antes de mais nada, preciso dizer que Versalhes fica a cerca de 40-45 minutos de Paris (indo de trem). Portanto, se você estiver planejando conhecer o palácio, leve esse tempinho em consideração, já que somente a ida e a volta vão “comer” praticamente 1 hora e meia do seu dia.
Logo que chegamos em Versalhes, é preciso fazer uma caminhada, que por sinal é bem agradável, pelas ruas pacatas da cidade. O tempo que andamos entre a estação de trem e o palácio foi de aproximadamente 10-15 minutos .
Antes de entrar no palácio, nos deparamos com uma estátua muito bonita de Louis XIV, o rei mais conhecido entre os que moraram lá.
A visita é dividida em alguns setores e o tour inclui uma parte interna e outra externa (os jardins).
Aqui no post, vou seguir a ordem normal da visita, ok? Nós começamos andando pelos corredores do palácio e, logo de cara, dá para perceber a grandeza e o luxo que estão presentes lá, especialmente se considerarmos o contexto histórico da época.
A quantidade de pinturas, esculturas e obras de arte em geral impressiona. Isto sem falar nos itens de ouro e artigos refinados que compõem a decoração do chateau.
Outra parte bem interessante do tour é vermos as salas íntimas, os espaços privativos e os quartos da família real.
Também podemos conhecer algumas salas de reuniões, espaços para receber convidados, entre outros cômodos do palácio. A sensação é de estarmos dentro de um livro de história ou mesmo de um filme que se passa nos séculos passados.
Mas acho que considerando a parte interna do chateau de Versailles, o momento mais especial da visita fica para a Galeria dos Espelhos, a Galerie des Glaces.
O rei Louis XIV destruiu, nada mais nada menos, do que 6 cômodos dos apartamentos do rei e da rainha para criar esta galeria com o objetivo de imortalizar a glória da sua soberania. Esta sala é um espetáculo à parte repleta de espelhos, esculturas, lustres e pinturas.
Quando o tour pelo interior do palácio termina, na minha opinião, vem a parte mais legal da visita. Isto pois, temos acesso aos maravilhosos e espetaculares jardins de Versailles.
Estes jardins ficam no entorno de praticamente todo o palácio (considerando as laterais e a parte de trás) e é imenso!
Na verdade, estamos falando aqui de um lugar que está mais para um parque do que qualquer outra coisa.
O mais interessante é que há várias paisagens dentro dos jardins do palácio… e como é lindo. Preparem-se, pois vocês terão uma overdose de fotos agora! 😛
O lugar é delicioso e, se eu tivesse mais dias de viagem, tiraria o dia inteiro para ficar lá. Nossa, como eu ameeeei. Para ajudar, o dia ainda estava lindo! #yay
O jardim é suuuuper bem cuidado e é repleto de bosques, fontes, esculturas, fontes e até lagos.
Gente, será que deu para vocês terem uma ideia de como esse lugar é sensacional? Nossa amores, em toda a viagem, com toda certeza este foi um dos lugares que eu mais gostei de conhecer.
Fiz uma foto panorâmica com meu celular que ficou bem legal. Cliquem nela para ver numa resolução maior, ok?! 😉
Bom, logo que saímos dos jardins, antes de pegar o trem de volta para Paris, paramos num lugar que fica bem pertinho da estação para comermos alguma coisa. É uma espécie de lanchonete chamada Class’Croute.
O Class’Croute é uma excelente opção para pegarmos algo rápido (e barato), como um croissant, um sanduíche, um wrap, uma salada ou uma torta. Porém, para quem quiser, eles também servem pratos e refeições completas.
Nós pegamos um croissant doce e um salgado, uma baguete de salmão defumado e outra de frango com bacon. Tudo isso por apenas € 6 por pessoa.
Depois de almoçar, pegamos o trem de volta para Paris e, quando chegamos de volta na cidade mais charmosa do mundo, o tempo estava começando a fechar.
Então, fomos direto para o Museu das Forças Armadas, o Musée de l’Armée, mais conhecido como Museu des Invalides.
A arquitetura do local é maravilhosa e a história por trás dele é super rica. O museu das guerras traz acontecimentos não só da França, mas do mundo inteiro, e ainda inclui em seu acervo acontecimentos de diversas épocas da história da humanidade.
Lá, encontramos armaduras, canhões, espadas, uniformes, armas brancas, armas de fogo, entre outros itens das mais variadas épocas, guerras e lugares.
Um local em específico que merece destaque no Museu dos Invalides e que, muitas vezes, não recebe o crédito que deveria, é a igreja.
Ela é muito bonita e eu digo que trata-se de uma parada obrigatória caso você visite o museu.
Mas, acredito que a principal atração do Museu dos Invalides seja a tumba de Napoleão Bonaparte. Isto mesmo, um dos maiores ícones da história da França (senão o maior), está sepultado lá.
Ela está colocada numa sala especial, mas podemos vê-la somente à distância.
Uma curiosidade muito interessante sobre o Invalides é que ele possui este nome devido ao motivo que originou sua construção. Ela foi ordenada pelo rei Luís XIV, em 1670, para dar abrigo aos soldados que acabaram se tornando inválidos ao defender a monarquia da época.
Para vocês terem uma ideia da grandiosidade do complexo, tirei uma foto de uma maquete que mostra toda a estrutura do local que, até hoje, ainda acolhe alguns inválidos.
Gente, vou fazer uma confissão agora. Eu fui até o Invalides sem muitas expectativas, até com um pouco de preconceito. Na verdade, foi meu noivo quem me convenceu à ir lá.
Isto pois, entre as diversas opções de lazer e culturais que há em Paris, eu jamais teria optado por ir ver um local que fala sobre guerras. Porém, mudei completamente de opinião e amei conhecer o Invalides! Super recomendo.
Quando saímos de lá, a chuva já tinha passado (graças a Deus) e seguimos para o nosso próximo destino. Mas antes de eu falar para onde fomos, olha só como o céu estava mara:
Lindo né amores?! Aliás, como eu já disse nos outros dias desta viagem (veja AQUI, AQUI e AQUI), praticamente todo lugar em Paris é um cenário perfeito para tirarmos fotos.
Bom, nossa próxima parada era a região de Quartier Latin, que fica em torno da famosíssima Universidade de Sorbonne.
O local é conhecido pelo seu ambiente super animado, com muitos jovens (especialmente por causa da universidade), e muitos bistrôs.
Nós andamos pelas ruas ali das redondezas por cerca de meia hora, mais para conhecermos mesmo. Afinal, Paris é uma cidade excelente para conhecermos a pé.
Saindo de lá, fomos conhecer um museu que também não está entre os mais famosos da cidade, mas que despertou a minha curiosidade desde o primeiro momento em que fiquei sabendo da sua existência, o Instituto do Mundo Árabe.
O Instituto é muito interessante e podemos ver itens de diversos países da cultura árabe como tapetes, livros, quadros, roupas tradicionais, etc.
Além da parte cultural ser muito interessante, o que também chama muito atenção lá é a arquitetura que possui diversas referências à cultura oriental, mas consegue ser super moderna ao mesmo tempo, tanto por fora quanto (em termos de construção do prédio) quanto por dentro (na forma como as exposições são elaboradas).
Agora, se você for até o Instituto do Mundo Árabe, não deixe de ir até o roof top do prédio, pois a vista é mara!
Como ele está localizado bem ao lado do Rio Sena, podemos ver um trecho em que o rio “se divide” e também a parte de trás da Catedral de Notre-Dame.
De quebra, nós ainda pegamos um fim de tarde lindo… ai gente, quanto mais eu vejo essas fotos e me lembro da viagem, mais eu me apaixono por Paris!
Mas o dia ainda não tinha acabado. Quando a noite caiu, fui conhecer o lugar mais famoso para se fazer compras na cidade, as famosíssimas Galeries Lafayette.
Gente, o espaço das Galeries Lafayette é enorme e a gente chega a se perder lá dentro. São diversos departamentos das principais marcas do mundo e é possível encontrar absolutamente de tudo.
Se você, assim como eu, é uma apaixonada por compras, não deixe de conhecer. Porém, deixo aqui uma dica… se você quiser conhecer todo o espaço das galerias em detalhes, reserve um dia inteiro para passar por lá!
Antes de voltar pra casa, paramos para jantar no bistro Le Printanier, que fica bem pertinho ali das Galeries Lafayette.
O Le Printanier é um restaurante aconchegante e que até tem uma comida gostosa, mas nada que seja um super destaque.
Eu pedi um Entrecôte com Batatas da Casa e meu noivo foi de Steak Tartare com Fritas.
E assim se encerrou o quarto dia da minha Eurotrip! Vocês estão gostando amores?
Não deixem de conferir o meu roteiro completo da viagem para ter acesso à todos os posts da série (AQUI).